A GRANDE AVENTURA BOOMER

BOOMERS DOMINAM O MUNDO

Imagem internet.
Para o tradutor Google:" Está maluco?  Respeita o moço!"

O BOOMER

- Representado por um bigode ( este, da ilustração),  símbolo de seu poder  - afirma-se que o boomer ( o homem ou a mulher hoje acima dos 50, ou mais focadamente dos 60, primeira geração do após-guerra) domina o mundo.

 Que toda a indústria, o comércio, as artes, a política, a comunicação, toda a Economia mundial , hoje, está na mão dos boomers, e por isso a piada do bigode. Título do livro do português Fernando Ribeiro Mendes e sua tese de graduação, a expressão “Conspiração Grisalha” foi adotada por muitos para se referir a esta tomada de poder dos  velhos de hoje, os ‘novos velhos’, nestas primeiras décadas do século 21.

Beleza! É o velho de nossos dias desafiando e  libertando-se de uma imagem indesejável da  velhice – a condenação a uma velhice cinzenta,  triste, nostálgica, ressentida, ociosa, vazia, na  semi-vida,  espera da morte, para engajar-se em projetos, idéias, criações, produções, trabalho  e dar ao mundo a sua contribuição individual pelo maior número de anos possível. Aposentadoria, jamais.

Mas...

Seria mesmo desejável um mundo gerido de forma absoluta por velhos? - é uma das coisas que o mundo tem que se perguntar  Não que jovens venham a ser melhores, mais inteligentes ou competentes que velhos. Menos ainda sábios ou experientes. Mas não é a renovação o movimento natural da vida?

Por outro lado...

As oportunidades de trabalho são escassas, o desemprego assombra o mundo, e  vagas de trabalho e cargos de mando que velhos ocupam indefinidamente, porque hoje vão lúcidos e vitais até idade avançada, faltam aos mais jovens. O que só tende a se acentuar com o crescente e contundente  aumento da população idosa.  Os mais pessimistas chegam a prever, e para breve,  uma crise social na disputa por trabalho, com velhos e jovens divididos, numa espécie de apartheid.

Pode ser. A verdade é que  a sociedade começa a reconhecer o seu mais completo despreparo para enfrentar este novo fenômeno: o novo velho. E a descobrir que há urgência em fazê-lo.